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Título
AFERIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NA SUA UTILIZAÇÃO CLÍNICA
Orientador
RINALDO ROBERTO DE JESUS GUIRRO
Autor
LUCIANA CEZIMBRA WEIS
Palavra chave
LASER TERAPÊUTICO, AFERIÇÃO, FISIOTERAPIA.
Grupo CNPQ
Programa
MS - FISIOTERAPIA
Área
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Data da defesa
01/08/2004
Nº Downloads
4325
Resumo
Nas últimas décadas, dentre as inúmeras descobertas notáveis nas mais diferentes áreas do conhecimento, o laser tem ocupado posição de destaque. A sua especificidade está relacionada aos parâmetros físicos, que devem ser rigorosamente definidos. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi caracterizar os equipamentos emissores de laser de baixa potência, bem como os procedimentos empregados na sua utilização em clínicas de Fisioterapia da cidade de Piracicaba e região. Para tanto, foram reunidos 40 equipamentos de diferentes marcas, modelos, ano de fabricação e tempo de uso. A caracterização dos equipamentos foi realizada através da coleta de informações do manual do fabricante, bem como da consulta direta aos mesmos. No que se refere à potência média emitida, essa foi aferida por um analisador de potência digital (modelo LaserCheck/Coherent). Concomitante à aferição, foi aplicado um questionário ao fisioterapeuta, objetivando uma visão geral dos equipamentos e dos procedimentos empregados na sua utilização. Os dados qualitativos foram apresentados através de estatística descritiva, sendo os quantitativos analisados pelo teste de Wilcoxon/Kruscal-Wallis e teste Exato de Fischer, com significância de 5%. Os resultados demonstraram que os principais laseres usados são HeNe e AsGa, sendo a maioria dos equipamentos analógicos; 60% foram adquiridos há mais de 5 anos. A maioria dos equipamentos realizam entre 10 a 15 aplicações semanais e a faixa de densidade mais usada é de 2 a 4 J/cm². Concluiu-se, que a potência média aferida e o tempo de aquisição possuem uma correlação negativa; os equipamentos aferidos apresentam na sua maioria potência média distinta das informadas pelos fabricantes; o maior tempo de utilização e o fato de o equipamento ser aferido não garantem potências médias acima de 1 mW; a potência média está em sua maioria fora das normas e muitos fisioterapeutas não realizam rotineiramente a manutenção dos equipamentos, descuidando, inclusive, de medidas preventivas como o uso de óculos.
Abstract
In the last decades, among several remarkable discoveries in the many different areas of knowledge, laser technology has been one of the most significant. Its distinctiveness is related to its physical parameters that must be strictly defined. In this context, the objective of this study is to classify equipment that emit laser of low power, as well as the procedures applied in its utilization within Physiotherapy Clinics in the city of Piracicaba, São Paulo and that region. Thus information was collected about 40 different models, their year of manufacture, and the amount of usage. The equipment was classified by collecting information from the manufacturers manual, and by consulting the user directly. A digital power analyser (model LaserCheck/Coherent) was used to measure the average power produced. Together with these measurements, a questionnaire was completed by physiotherapists to collect general information about the equipment and the procedures applied during its use. The qualitative data were presented through descriptive statistics, whilst the quantitative data were shown through the test of Wilcoxon/Kruscal-Wallis and the Exact Test of Fischer, with a significance of 5%. The results showed that the main lasers used are HeNe and AsGa, being the majority of the analogue equipments, and that 60% were purchased more than five years ago. Most of the equipments were used for between 10 and 15 sessions a week, and most used a density range of 2 to 4 J/cm2. It was concluded that the average power measured and the time of the purchasing have a negative correlation; most equipments measured show different average power from the ones informed by the manufacturers; the length of time that the equipment is used and the fact the equipment is measured don’t guarantee an average power above 1mW; the average power is mostly not within the standards, and many physiotherapists don’t do the routine maintenance of the equipment, even being careless with other safety measures, such as wearing protective glasses.