Visualização do documento
Título
Influência do Liberalismo e do Marxismo na Formação Educacional da Sociedade de Massa
Orientador
Profa. Dra. Luzia Batista de Oliveira Silva
Autor
GILBERTO BRANDÃO MARCON
Palavra chave
Alienação, Emancipação, Liberalismo, Marxismo, Teoria Crítica.
Grupo CNPQ
Programa
DR - EDUCAÇÃO (PPGE)
Área
CIÊNCIAS HUMANAS
Data da defesa
26/02/2015
Nº Downloads
14597
Resumo
Este estudo foi construído em torno da problematização da emblemática proposta feita por Adorno, inserindo no cenário de Auschwitz a integração de polos distintos da natureza humana expressa na relação entre individualidade e coletividade. Num extremo a barbárie, que se ajusta à ação das individualidades humanas, guiadas por suas pulsões instintivas, sem o controle do ego e no outro a civilização, que se ajusta à perspectiva iluminista de esclarecimento, portanto, um congregar entre irracionalidade e racionalidade. Visando a constituir o seu objeto de estudo, vislumbrou-se o citado cenário histórico, em torno de seus antecedentes e o momento posterior. Ao olhar o passado vislumbrou-se, ao longo das primeiras décadas do século XX, a consolidação dos estados totalitários de esquerda e de direita: a revolução socialista russa e a contrarrevolução fascista italiana, seguida pela alemã. O lado soviético tendo por suporte a teoria marxista e a contrarrevolução fascinazista, o liberalismo em sua face totalitária prevista na concepção de insurreição de John Locke. Findada a Segunda Guerra, após curto período de ajustes, o Muro de Berlim torna-se o simbólico divisor entre dois mundos distintos, lastreados pela Guerra Fria, entre as superpotências do pós-guerra: EUA e URSS, novamente ajustados, agora num confronto subsidiado por teorias que se consolidaram no papel de ideologias: o liberalismo na sua face democrática e o marxismo ortodoxo dando sustentação ao socialismo totalitário. Em comum nos dois períodos: ideologias geradas inicialmente como teorias, atuando como elemento de dominação. O estudo ora proposto, utilizando-se da abordagem da Teoria Crítica, visa a analisar os conceitos que integraram ambas as ideologias, refletindo em torno dos aspectos neles presentes, direcionados no sentido da alienação ou da emancipação, segundo a concepção da Escola de Frankfurt.
Abstract
This study was built around the questioning of emblematic proposal made by Adorno by inserting in the scenario of Auschwitz the integration of distinct poles of human nature expressed in the relationship between individuality and collectivity. At one extreme the barbarism, that fits in the action of human individualities guided by their instinctual drives, without the ego control and at the other end, the civilization, which fits in the illuminist perspective of clarification, therefore, a join between irrationality and rationality. In order to serve as its object of study, envisioned the cited historical setting, around its antecedents and the later time. When looking at the past is glimpsed, over the first decades of the twentieth century, the consolidation of totalitarian states of the left and right: the Russian socialist revolution and the Italian fascist counterrevolution, followed by German. The Soviet side having as support the Marxist theory and the 'fascinazista' counterrevolution, liberalism in its totalitarian face in the design of insurrection of John Locke. After the Second World War, after a short period of adjustment, the Berlin Wall becomes the symbolic divider between two distinct worlds backed by the Cold War, between the post-war superpowers: USA and USSR, again adjusted, now a subsidized confrontation by theories that have been consolidated in the role of ideologies: liberalism in its democratic face and orthodox Marxism giving support to totalitarian socialism. In common in the two periods: ideologies initially generated as theories, acting as an element of domination. The study proposed here, using the approach of Critical Theory, aims to analyze the concepts that integrated both ideologies, reflecting around the aspects present therein, directed toward the alienation or emancipation, according to the conception of the Frankfurt School.