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Título
RESPOSTAS NEUROMUSCULARES AGUDAS A DIFERENTES PROTOCOLOS DE HIPERTROFIA, FORÇA MÁXIMA E POTÊNCIA EM HOMENS TREINADOS.
Orientador
PROF. DR. PAULO HENRIQUE MARCHETTI
Autor
ANTÔNIO CLÁUDIO PAULODETTO
Palavra chave
musculação, eletromiografia, força.
Grupo CNPQ
Programa
MS - EDUCAÇÃO FÍSICA
Área
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Data da defesa
24/02/2015
Nº Downloads
1202
Resumo
O objetivo do presente trabalho foi verificar respostas neuromusculares agudas frente a diferentes protocolos de treinamento de força do tipo hipertrófica, força máxima e potência em sujeitos treinados. A amostra foi composta por 14 indivíduos do sexo masculino (idade: 25±4 anos, estatura: 177±4 cm, massa corporal: 79,5±9 kg, 1RM: 19,7±4 kg), treinados em musculação por mais de 3 anos, aptos fisicamente para a realização do estudo. Para cada protocolo de força foi realizada uma flexão isométrica de cotovelo de acordo com o tipo de objetivo prescrito: hipertrofia (H) com 4 séries de 10 repetições a 75% de 1RM, com pausa passiva de 1 minuto e meio; força máxima (FM) com 11 séries de 3 repetições a 90% de 1RM, com pausa passiva de 5 minutos; potência (P) com séries 8 séries de 6 repetições a 30% de 1RM, com pausa passiva de 3 minutos. Um teste de flexão isométrica máxima de cotovelo (FIMC) foi realizado unilateralmente nos flexores de cotovelo em 90º antes e imediatamente após os protocolos de força. A avaliação mioelétrica do bíceps braquial foi realizada durante o teste de FIMC, antes e imediatamente após os protocolos de força. Para a variável load foi verificada diferença significante entre os protocolos de força: Hipertrofia x Potência (P<0,001, TE=3,15, Δ%=57%); Hipertrofia x Máxima (P=0,03, TE=0,85, Δ%=18,8%); Máxima x Potência (P<0,001, TE=3,54, Δ%=65%). Para a variável, pico de força isométrica dos flexores de cotovelo foram verificadas diferenças significantes entre as condições pré e pós-treino para os protocolos de Hipertrofia (P<0,001, TE=0,90, Δ%=20%) e de Máxima (P=0,002, TE=1,08, Δ%=22,5%). Não foi observada diferença significante entre as condições pré e pós-treino para o protocolo de Potência (Δ%=2%). Não foram observadas diferenças significantes entre protocolos de força na condição pré-treino ou pós-treino. Para a variável IEMG e frequência mediana não foram verificadas diferenças significantes entre condições (pré e pós-treino). Conclui-se que os protocolos de treinamento de força apresentam diferenças, sendo que a FM e H apresentam maiores valores médios de Load e nível de fadiga neuromuscular (baseado na variável dependente pico de força), quando comparados ao de potência. Todos os protocolos analisados não alteraram o padrão de ativação muscular do bíceps braquial frente ao exercício de flexão do cotovelo isométrico, em sujeitos treinados.
Abstract
The aim of this study was to assess acute neuromuscular responses against different strength training protocols of the hypertrophic type, maximum strength and power in trained subjects. The sample consisted of 14 male subjects (age 25 ± 4 years, height: 177 ± 4 cm, body mass: 79.5 ± 9 kg 1RM: 19.7 ± 4 kg), weight trained for more 3 years, physically fit to perform the study. For each protocol was performed under an isometric elbow flexion according to the type of the specified target: hypertrophy (H) with 4 sets of 10 repetitions at 75% 1RM with passive pause of 1 minute and a half; maximum force (FM) with 11 sets of 3 repetitions at 90% of 1RM, with passive interruption of 5 minutes; power (P) series with 8 sets of 6 repetitions at 30% of 1RM, with passive break of 3 minutes. A maximal isometric elbow flexion test (FIMC) was performed unilaterally in the elbow flexors in 90 before and immediately after the force protocols. The myoelectric evaluation of the biceps was performed during the FIMC test, before and immediately after the force protocols. For the variable load was observed significant difference between the strength of protocols: Hypertrophy x Power (P <0.001, TE = 3.15, Δ% = 57%); Maximum x hypertrophy (P = 0.03, TE = 0.85, Δ% = 18.8%); Maximum x Power (P <0.001, TE = 3.54, Δ% = 65%). For the variable peak isometric strength of elbow flexors significant differences were found between pre- and post-training conditions for hypertrophy protocols (P <0.001, TE = 0.90, Δ% = 20%) and Maximum (P = 0.002, TE = 1.08, Δ% = 22.5%). There was no significant difference between pre- and post-training conditions for the Power Protocol (Δ% = 2%). There were no significant differences between force protocols in pre-training and post-training condition. For IEMG variable and median frequency were not observed significant differences between conditions (pre- and post-workout). We conclude that strength training protocols differ, and the FM and H have higher average values of Load and level of neuromuscular fatigue (based on the dependent variable peak force) when compared to the power. All protocols examined did not alter the pattern of muscle activation of the brachial biceps forward to the exercise of isometric elbow flexion, in trained subjects.