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Título
RESPOSTA AGUDA DO PRÉ-CONDICIONAMENTO ISQUÊMICO E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A ECONOMIA DE CORRIDA E CAPACIDADE DE SPRINTS REPETIDOS EM ATLETAS DE FUTEBOL
Orientador
PROFA. DRA. ROZANGELA VERLENGIA
Autor
GUILHERME FLORENZANO RIZATTO
Palavra chave
Pré-condicionamento isquêmico; Economia de corrida; Sprints; Futebol.
Grupo CNPQ
Programa
MS - EDUCAÇÃO FÍSICA
Área
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Data da defesa
27/02/2015
Nº Downloads
917
Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do pré-condicionamento
Isquêmico (PCI), sobre a economia de corrida e capacidade de realizar sprints repetidos
em jogadores de futebol. Participaram do estudo oito atletas de futebol da categoria sub-
20, que realizaram dois protocolos de maneira randomizada cruzada: sessão controle
(CON) e sessão com PCI em ambos os membros inferiores. A sessão com PCI foi
realizado com três séries de cinco minutos de isquemia a 220 mmHg, seguido de cinco
minutos de reperfusão, enquanto que a sessão CON foi composta por três séries de
cinco minutos com o manguito insuflado a 20 mmHg, seguido de cinco minutos de
reperfusão. Na sequência, após cinco minutos, foi avaliada a economia de corrida e a
capacidade sprints repetidos. Não foi observada diferença significativa para os
parâmetros de economia de corrida (consumo de oxigênio, coeficiente respiratório,
frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço e concentração do lactato
sanguíneo após teste. Com relação à capacidade de sprints repetidos, não foi detectada
diferença para as variáveis: (a) melhor tempo; (b) tempo ideal; e (c) tempo total.
Entretanto foi observada alteração significativa (p = 0,02; ES=1,3) no percentual de
queda do desempenho de sprints na condição com PCI (7,85 ± 2,33 %) em comparação
ao CON (4,44 ± 2,99%). Em conclusão, o PCI não influencia a economia de corrida,
porém, interfere de forma negativa o desempenho de sprints repetidos em jovens
jogadores de futebol.
Abstract
The aim of this study was to evaluate the influence of ischemic preconditioning
(IPC) on the running economy and ability to perform repeated sprints in soccer players.
Participants were eight under-20 category of soccer players who underwent two
protocols of cross-randomized manner: control session (CON) and session with PCI in
both lower limbs. The session PCI was conducted with three series of five minutes of
ischemia and 220 mmHg, followed by five minutes of reperfusion. In CON session was
carried out with three five minute series with the cuff inflated to 20 mmHg, followed by
five minutes of reperfusion. Following, after five minutes, we evaluated the running
economy and the repeated sprints capacity. There was no significant difference to the
running economy parameters (oxygen consumption, respiratory quotient, heart rate and
perceived exertion and blood lactate concentration after test. Regarding the repeated
sprint ability, no difference was detected for the variables: (a) best time, (b) ideal time,
and (c) total time however there was significant change (p = 0.02; ES = 1.3) in the
sprints performance drop percentage provided with PCI (7.85 ± 2.33%) compared to
CON (4.44 ± 2.99%). in conclusion, the PCI does not influence the running economy,
however, negatively affects the performance in younger repeated sprints football
players.