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Título

EFEITO DE SEIS SEMANAS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE SPRINTS COM INCLINAÇÃO DE 7% NA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E PERFORMANCE DE MULHERES CORREDORAS

Orientador

Prof. Dr. Ídico Luiz Pellegrinotti

Autor

MATEUS APARECIDO STAHL

Palavra chave

corrida, aclive, limiar ventilatório, consumo máximo de oxigênio.

Grupo CNPQ


Programa

MS - CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO

Área

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Data da defesa

26/02/2018

Nº Downloads

853

Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos da manipulação da variável inclinação da superfície no treinamento intervalado de sprints (SIT), sobre a aptidão cardiorrespiratória de pessoas moderadamente treinadas. Participaram do estudo 16 mulheres (média ± desvio padrão: idade: 39,31±8,66 anos, massa corporal: 65,18±8,32 kg, estatura: 1,61±0,04 metros e percentual de gordura: 26,24±3,36 %), com experiência em treinamento de resistência (média ± desvio padrão 2,06 ± 0,68 anos). Os indivíduos foram designados aleatoriamente em dois grupos, G incl (grupo aclive) que realizou o SIT em superfície com 7% de inclinação e G plan (grupo plano) que realizou o SIT em superfície plana. Ambos os grupos realizaram 9 sessões de treinamento contínuo (TC) (total de 97 km) e 8 sessões de SIT (total de 4,5 km), distribuídos em seis semanas de treinamento, diferindo apenas a inclinação de superfície de corrida do SIT entre grupos. Em todas as sessões de treinamento, foi verificada a percepção subjetiva de esforço (PSE). O teste cardiopulmonar máximo foi realizado para determinar os parâmetros cardiorrespiratórios antes e após o período de treinamento. Para análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva (média e desvio padrão), a normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Análise da variância de dois fatores (ANOVA-two way) seguido do teste post hoc de Bonferroni para comparar mudanças nas medidas ao longo do tempo entre grupos. Teste t independente para comparar valores de linha de base e percentual de alteração entre condições. O teste t dependente foi utilizado para verificar diferenças nas condições em cada grupo. Foi utilizando o programa computadorizado Graphpad Prism 6.0. O G incl apresentou maiores alterações (p < 0,05) sobre o consumo máximo de oxigênio (6,72±4,29% vs. 1,55±3,32%; effect size = 1,35) e velocidade do limiar ventilatório (7,84±5,00% vs. -1,03±9,85%; effect size = 0,87) comparado ao G plan. Em todas as sessões de SIT, G incl reportou maiores valores de PSE em relação ao G plan. Em conclusão, nossos dados indicam que SIT realizado com inclinação de 7% foi mais eficiente para a melhora da aptidão cardiorrespiratória em mulheres corredoras amadoras.

Abstract

The objective of the present study was to verify the effects of the manipulation of the variable slope of the surface without interval training of sprints (TI) on the cardiorespiratory fitness of moderately trained subjects. Sixteen women (mean ± standard deviation: age: 39.31 ± 8.66 years, body mass: 65.18 ± 8.32 kg, height: 1.61 ± 0.04 meters and fat percentage: 26 , 24 ± 3.36%), with experience in resistance training (mean ± standard 2.06 ± 0.68 years). The individuals with random design in two groups, group incl (aclive) that performed the IT in surface with 7% of inclination and group plan (flat) that realized the TI in flat surface. Both groups performed 9 continuous training sessions (total of 97 km) and 8 IT sessions (total of 4.5 km), distributed in six weeks of training, differing only the IT race surface inclination between groups. In all the training sessions, a subjective perception of effort (PSE) was verified. The maximum cardiopulmonary test was designed to determine cardiologists before and after the training period. For data analysis, it was used as descriptive statistics (mean and standard deviation), normality was verified by the Shapiro-Wilk test. Two-way ANOVA followed the Bonferroni post hoc test to compare measures over time between groups. Test t independent and compare baseline values and percent change between conditions. The t dependent test was used to verify the conditions in each group. The computer program Graphpad Prism 6.0 was used. O G incl presented three years (p <0.05) on maximal oxygen consumption (6.72 ± 4.29% vs. 1.55 ± 3.32%, effect size = 1.35) and threshold velocity (7.84 ± 5.00% vs. -1.03 ± 9.85%, effect size = 0.87) compared to the G plan. In all IT sessions, G incl reported higher PSE values in relation to the G plan. In conclusion, our data indicate that performed with a inclination of 7% to more efficient for improvement of cardiorespiratory fitness in female runners.