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Título
UTILIZAÇÃO DE SENSIBILIZADORES DA INSULINA OU ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA DIAFRAGMÁTICA EM RATOS TRATADOS COM DEXAMETASONA: PADRÃO METABÓLICO VENTRICULAR E DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
Orientador
CARLOS ALBERTO DA SILVA
Autor
RITA DE CÁSSIA CHAIM MENEZES
Palavra chave
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA DIAFRAGMÁTICA, MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
Grupo CNPQ
Programa
MS - FISIOTERAPIA
Área
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Data da defesa
01/07/2005
Nº Downloads
2931
Resumo
Este trabalho avaliou a resistência à insulina após utilização de dexametasona e as respostas metabólicas apresentadas pelo músculo ventricular e os músculos respiratórios diafragma e abdominal quando tratados com metformina e troglitazona e/ou a estimulação diafragmática elétrica transcutânea. Ratos Wistar foram divididos em grupo controle (C), tratado com dexametasona (De), metformina (M), troglitazona (T), dexametasona+metformina (De+M), Dexametasona+troglitazona (De+T), estimulação diafragmática elétrica transcutânea (E) e dexametasona+estimulação diafragmática elétrica transcutânea (De+E). O teste de tolerância à insulina (ITT) mostrou redução de 43% no grupo De durante 3 dias e 55% no grupo De durante 5 dias comparados ao grupo C. O grupo De 3 dias comparado ao grupo C apresentou aumento significativo nas reservas de glicogênio (RG) de todos os músculos. O De 5 dias mostrou redução significativa nas RG somente para o músculo diafragma. Os grupos tratados com M 3 e 5 dias comparados ao C aumentou significativamente as RG dos músculos diafragma, abdominal e ventricular; o mesmo ocorrendo para o tratamento 3 e 5 dias com T. No diafragma, as RG aumentaram 23% comparando os tratamentos De com De+M durante 3 dias. Comparando De com De+M durante 5 dias as RG aumentaram significantemente em todos os músculos avaliados. No diafragma de animais tratados com De+T comparado com De 3 dias observamos aumento de 14% nas RG. No grupo tratado durante 5 dias com De+T todos os músculos tiveram aumento nas RG. .O tratamento com E comparado ao C teve aumento significativo nas RG para o músculo diafragma e abdominal. E o grupo De+E comparado ao grupo De houve elevação significativa nas RG de todos os músculos avaliados. Os resultados sugerem que a resistência insulínica induzida por De modificou o padrão metabólico dos músculos respiratórios, ação esta que foi minimizada na presença dos sensibilizadores da insulina e estimulação elétrica neuromuscular. Estes achados podem representar uma forma terapêutica coadjuvante no tratamento de pacientes pneumopatas que fazem uso de corticosteróides. E serem foco de estudos direcionados a avaliar se além de melhorar a resistência insulínica, há reflexo na melhora da capacidade respiratória e conjuntamente aumento do limiar de tolerância à fadiga muscular destes pacientes.
Abstract
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