Biblioteca Digital - UNIMEP

Visualização do documento

Título

INVESTIGAÇÃO DA PERCEPÇÃO CORPORAL DO TREINAMENTO NO KUNG FU

Orientador

Prof. Dr. Marcelo de Castro Cesar

Autor

ROBSON LUIS DA SILVA

Palavra chave

kung fu, percepção, corporal, treinamento.

Grupo CNPQ


Programa

MS - CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO

Área

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Data da defesa

31/08/2018

Nº Downloads

889

Resumo

Este estudo teve como objetivo investigar a percepção corporal no treinamento de praticantes e atletas de Kung Fu / Wushu. Participaram 194 voluntários, do sexo feminino e masculino, idade a partir de 18 anos, de academias de artes marciais do Estado de São Paulo, subdivididos em: 32 praticantes do sexo feminino não competitivo – Grupo Feminino Praticante (GFP); 26 atletas de competição do sexo feminino – Grupo Feminino Atletas (GFA); 62 praticantes do sexo masculino não competitivo – Grupo Masculino Praticante (GMP) e 74 atletas de competição do sexo masculino – Grupo Masculino Atletas (GMA). Todos os voluntários responderam ao questionário Percepção do Corpo na Performance Esportiva (Pecopes), que contêm 20 questões, sendo oito da Dimensão 1 – Treinamento Físico; e 12 da Dimensão 2 – Treinamento Técnico e Tático. Para análise estatística dos níveis das variáveis categóricas ordinais (muito adequado, adequado, pouco adequado, exaustivo e muito exaustivo), das dimensões 1 e 2, foi realizado o teste Qui-Quadrado e coeficiente de associação gama. O nível de significância adotado foi p < 0,05. Nos resultados, nos grupos do sexo feminino, na dimensão treinamento físico, houve associação em dois níveis, sendo maior pouco adequado no GFP e muito exaustivo no GFA, no GFP, a grande maioria das voluntárias apresentou percepção corporal pouco adequado e exaustivo, e no GFA, mais da metade apresentou pouco adequado, exaustivo e muito exaustivo. Na dimensão treinamento técnico e tático, houve associação no nível pouco adequado, sendo maior no GFP que no GFA, e não houve percepção muito exaustivo nos grupos. Nos grupos do sexo masculino, na dimensão treinamento físico, houve associação no nível muito adequado do grupo GMA. Na dimensão treinamento técnico e tático, não houve associação nos níveis, e a maioria dos voluntários dos dois grupos apresentou percepção corporal muito adequado e adequado, e não houve percepção muito exaustivo. Concluindo, os resultados apontaram diferenças, mas também semelhanças, na percepção corporal do treinamento entre praticantes e atletas, tanto no sexo feminino quanto no masculino. Nos grupos femininos, houve uma percepção corporal negativa do treinamento físico, e na dimensão treinamento técnico e tático, os resultados indicaram uma percepção positiva. Nos grupos masculinos, na dimensão treinamento físico, os resultados apontaram uma percepção corporal mais positiva nos atletas que nos praticantes, e a dimensão treinamento técnico e tático indicaram uma percepção corporal positiva nos dois grupos.

Abstract

This study aimed to investigate body perception in the training of Kung Fu / Wushu practitioners and athletes. A total of 194 female and male volunteers, aged 18 and over, from martial arts academies in the State of São Paulo, were subdivided into: 32 non-competitive female practitioners - Practicing Female Group (PFM); 26 female competition athletes - Female Athletes Group (GFA); 62 non-competitive male athletes - Male Practitioner Group (GMP) and 74 male competition athletes - Male Athletes Group (GMA). All volunteers answered the questionnaire Perception of the Body in Sports Performance (Pecopes), which contain 20 questions, of which eight are from Dimension 1 - Physical Training; and 12 of Dimension 2 - Technical and Tactical Training. For statistical analysis of the levels of ordinal categorical variables (very adequate, adequate, inadequate, exhaustive and very exhaustive), dimensions 1 and 2, the chi-square test and gamma association coefficient were performed. The level of significance was set at p <0.05. In the results, in the female groups, in the physical training dimension, there was an association in two levels, being less adequate in the PFG and very exhaustive in the GFA, in the PFG, the great majority of the volunteers presented inadequate and exhaustive body perception and in the GFA, more than half presented inadequate, exhaustive and very exhaustive. In the technical and tactical training dimension, there was an association at the inadequate level, being higher in the PFG than in the GFA, and there was not a very exhaustive perception in the groups. In the male groups, in the physical training dimension, there was an association at the very adequate level of the GMA group. In the technical and tactical training dimension, there was no association at the levels, and most of the volunteers in both groups had very adequate and adequate body perception, and there was no very exhaustive perception. In conclusion, the results showed differences, but also similarities, in the body perception of the training between practitioners and athletes, in both the female and the male. In the female groups, there was a negative body perception of the physical training, and in the technical and tactical training dimension, the results indicated a positive perception. In the male groups, in the physical training dimension, the results indicated a more positive body perception in the athletes than in the practitioners, and the technical and tactical training dimension indicated a positive body perception in both groups.