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Título
DIAGNÓSTICO DAS FASES E SINTOMAS DO ESTRESSE E FADIGA NAS
EQUIPES TECNICO ADMINISTRATIVO DO SENAC/ SP
Orientador
Profª. Drª. Yeda Cirera Oswaldo
Autor
ADRIANA DOMINGUES DE SOUZA
Palavra chave
Estresse. Fadiga. Colaboradores. Diagnóstico
Grupo CNPQ
Programa
MS - ADMINISTRAÇÃO - MESTRADO PROFISSIONAL
Área
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Data da defesa
19/02/2018
Nº Downloads
749
Resumo
No atual cenário competitivo as exigências quanto as performances dos profissionais são intensas o que pode comprometer a saúde e o bem-estar dos profissionais, ocasionando o estresse e o baixo engajamento no trabalho. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo diagnosticar as fases e sintomas do estresse e o nível
da fadiga em equipes técnico/administrativa do SENAC/SP. Trata-se de uma pesquisa diagnóstica com análise qualitativa dos dados. Para a coleta de dados utilizou-se o Questionário Sociodemográfico composto por questões sobre gênero, idade, escolaridade, estado civil, tempo na função e na empresa, o Inventário de Sintomas de Stress para adultos de LIPP-ISSL e Escala de Severidade de Fadiga. A amostra foi composta por 106 colaboradores, sendo 78 mulheres e 28 homens, a maioria (62%) na faixa etária entre 21 e 39 anos, 81% dos participantes têm formação superior, 52% são casados e 64% estão na empresa há mais de 5 anos. Verificou-se que o estresse está presente em 46% da amostra, e as mulheres apresentaram maior incidência (77%), enquanto os homens (23%). A manifestação do estresse na fase 2 resistência foi de 59%, fase 3 quase exaustão 8% e na fase 4 exaustão 33%, sendo a maior incidência para mulheres na fase 2 e homens na fase 4. Os sintomas físicos com maior incidência foram a insônia, problemas de memória, cansaço constante, sensação de
desgaste físico constante, mudança de apetite e tontura frequente, já os sinais psicológicos foram o cansaço excessivo, angústia/ansiedade diária, irritabilidade sem causa aparente, sensibilidade emotiva excessiva, pensar constantemente em um
único assunto e irritabilidade excessiva. Quanto a manifestação da fadiga os resultados indicam que 63% da amostra está sofrendo com a fadiga, e as mulheres indicaram maior frequência (73%), a faixa etária entre 21 e 39 anos foi mais afetada (72%) da amostra. Os principais resultados apontam para a necessidade de manter e
ampliar as ações em prol do bem estar dos colaboradores.
Abstract
In the current competitive scenario the demands on the performance of professionals are intense, which can compromise the health and well-being of professionals, causing stress and low engagement in work. Therefore, this research aimed to diagnose the phases and symptoms of stress and the level of fatigue in SENAC / SP technical / administrative teams. It is a diagnostic research with qualitative data analysis. For the collection of data, the Sociodemographic Questionnaire was used, consisting of questions about gender, age, schooling, marital status, time in function and in the company, the LIPP-ISSL Adult Stress Symptom Inventory and Fatigue Severity Scale.
The sample consisted of 106 employees, 78 women and 28 men, the majority (62%) in the age group between 21 and 39 years old, 81% of the participants had higher education, 52% were married and 64% were in the company for more of 5 years. It was verified that stress is present in 46% of the sample, and women presented higher incidence (77%), while men (23%). The manifestation of stress in stage 2 resistance was 59%, phase 3 almost 8% exhaustion and in phase 4 exhaustion 33%, being the highest incidence for women in stage 2 and men in phase 4. The most frequent physical symptoms were insomnia, memory problems, constant tiredness, constant physical exhaustion, change of appetite and frequent dizziness, the psychological
signs were excessive fatigue, daily anxiety / anxiety, irritability with no apparent cause, sensitivity excessive thinking, constantly thinking about a single subject and excessive irritability. Regarding the manifestation of fatigue, the results indicate that 63% of the sample is suffering from fatigue, and women indicated a higher frequency (73%), the age group between 21 and 39 years was more affected (72%) of the sample. The main results point to the need to maintain and expand actions for the well-being of
employees.