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Título

TREINAMENTO DE FORÇA COM DIFERENTES VOLUMES DE SÉRIES SOBRE A HIPERTROFIA MUSCULAR E FORÇA MÁXIMA APÓS 8 SEMANAS EM HOMENS TREINADOS

Orientador

Prof. Dr. Charles Ricardo Lopes

Autor

LEONARDO EMMANUEL DE MEDEIROS LIMA

Palavra chave

força muscular. variáveis de treinamento e espessura muscular.

Grupo CNPQ


Programa

MS - CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO

Área

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Data da defesa

28/02/2019

Nº Downloads

548

Resumo

Introdução: Estudos recentes sugerem uma relação dose-dependente entre o número de séries realizadas nas sessões de treinamento de força (TF) e o aumento crônico da força e hipertrofia muscular. Objetivo: Comparar o efeito crônico de TF com diferentes números de séries na força e hipertrofia muscular de homens treinados em força. Método: Vinte e sete homens hígidos (idade: 26,4 ±1,4 anos; estatura: 174,4 ±5 cm; massa corporal: 80,0 ±8,5 kg; experiência em TF: 3,1 ±,4,2 anos) foram divididos em 3 grupos, baseado no nível de força no teste de 1RM no agachamento. Os três grupos realizaram um programa de TF com os exercícios, a frequência semanal, os intervalos de recuperação e as intensidades equalizadas. A única diferença entre os grupos foi o número de séries realizadas para cada grupamento muscular na sessão (16 séries [G16], 24 séries [G24] e 32 séries [G32]). Previamente e logo após o período de intervenção foram realizados testes de 1RM no agachamento e no supino; também foi mensurada a espessura muscular (através da ultrassonografia) do bíceps braquial (BB), tríceps braquial (TR) e vasto lateral (VL). Resultados: Ambos os grupos apresentaram incrementos significantes no teste de 1RM no supino reto (G16 p=0,001; G24 p=0,0001 e G32= p=0,0001) e no agachamento (G16 p=0,0001; G24 p=0,0001 e G32= p=0,0001). Não foram observadas diferenças entre os grupos em 1RM do supino, entretanto, foi observada diferença significante em 1RM no agachamento no G32 comparado ao G16. Em relação à espessura muscular, os 3 grupos apresentaram incrementos significantes no bíceps braquial (p=0,001), tríceps braquial (p=0,001) e vasto lateral (p=0,001). Foi observado maior espessura muscular do TB e do VL no G32 comparado ao G16. Conclusão: O aumento na espessura muscular parece ser mais dependente do número de séries por grupamento muscular do que a força em 1RM. Possivelmente, os resultados observados estão relacionados ao maior incremento na carga total levantada nas sessões nos grupos que realizaram mais séries por grupamento muscular. Por fim, realizar mais séries por grupamento muscular espessura muscular em sujeitos treinados.

Abstract

Introduction: Recent studies suggest a dose-dependent relationship between the number of series performed in the strength training (TF) sessions and the chronic increase in strength and muscle hypertrophy. Objective: Compare the chronic effect of TF with different numbers of series on strength and muscular hypertrophy of strength trained men. Method: Twenty-seven healthy men (age: 26.4 ± 1.4 years, height: 174.4 ± 5 cm, body mass: 80.0 ± 8.5 kg, experience in TF: 3.1 ± 4, 2 years) were divided into 3 groups, based on the strength level in the 1RM squat test. The three groups performed a TF program with exercises, weekly frequency, recovery intervals and equalized intensities. The only difference between the groups was the number of sets performed for each muscle group in the session (16 series [G16], 24 series [G24] and 32 series [G32]). Before and shortly after the intervention period, 1RM tests were performed in the squatting and bench press; muscular thickness (through ultrasonography) of the brachial biceps (BB), triceps brachii (TR) and vastus lateralis (VL) was also measured. Results: Both groups presented significant increases in the 1RM test in the supine rectum (G16 p = 0.001, G24 p = 0.0001 and G32 = p = 0.0001) and squatting (G16 p = 0.0001, G24 p = 0.0001 and G32 = p = 0.0001). No differences were observed between groups in 1RM of the bench press, however, a significant difference was observed in 1RM in squatting in G32 compared to G16. Regarding muscle thickness, the 3 groups presented significant increases in the brachial biceps (p = 0.001), triceps brachii (p = 0.001) and vastus lateralis (p = 0.001). Greater muscle thickness of TB and VL was observed in G32 compared to G16. Conclusion: The increase in muscle thickness seems to be more dependent on the number of sets per muscle group than the strength in 1RM. Possibly, the observed results are related to the greater increment in the total load raised in the sessions of the groups that performed more series by muscular grouping. Finally, performing more sets by muscle grouping favors muscle thickness in trained subjects.