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Título
Efeitos da suplementação de ácido ursólico associado a um programa de exercícios combinados em mulheres pós-menopausadas e com síndrome metabólica: um estudo duplo-cego, randomizado, placebo-controlado
Orientador
Rozangela Verlengia
Autor
José Guilherme Caruso Cione
Palavra chave
Exercício físico. Doenças metabólicas. Menopausa. Cuidados primários. Doenças cardiovasculares.
Grupo CNPQ
Programa
MS - CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO
Área
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Data da defesa
28/08/2020
Nº Downloads
422
Resumo
Introdução e objetivo: Sugere-se que a suplementação de ácido ursólico (AU) possa ter efeitos terapêuticos sobre a síndrome metabólica (SM). Este estudo controlado randomizado teve como objetivo testar investigar os efeitos do AU associado a um programa de exercícios combinados na SM em mulheres pósmenopausadas. Métodos: Vinte e seis mulheres (idade 61,1 ± 6,7 anos) foram randomizadas em dois grupos: ácido ursólico (AU, n = 13) e placebo (PLA, n = 13). Ambos os grupos foram submetidos a um programa de exercício combinado por oito semanas (duas vezes por semana) associado com AU (450mg/dia) ou placebo. O desfecho primário foi a alteração dos componentes da SM, de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III modificado. Os desfechos secundários incluíram alterações na composição corporal e na função física. Resultados: Reduções significativas na pressão arterial sistólica, insulina em jejum, HOMA-IR e aumento na capacidade de caminhada após intervenção foram observadas em ambos os grupos. Além disso, a remissão da SM ocorreu em 38,5% dos participantes em ambos os grupos. Alterações significativas no peso corporal, IMC, massa de gordura e força de preensão palmar relativa ocorreram apenas dentro do AU. No entanto, a análise de covariância indicou maiores alterações para o grupo AU somente na força de preensão palmar absoluta (diferença média 1,8 kgf [IC 95%: 0,3; 3,2]) e relativa (0,03 kgf/kg [0,01; 0,05]) em comparação ao grupo PLA. Conclusão: A suplementação de AU não promoveu melhora adicional sobre os parâmetros de SM após 8 semanas de programa de exercícios combinados. Por outro lado, nossos dados indicaram que o ácido ursólico resultou em uma maior resposta sobre a força de preensão palmar comparado ao placebo em mulheres na pós-menopausa.
Abstract
Background & aim: Ursolic acid (UA) supplementation may have therapeutic effects on metabolic syndrome (MetS). This randomized, placebo-controlled trial aimed to investigate the effects of UA associated with a combined exercise program on MetS in postmenopausal women. Methods: Twenty-six women (age 61.1 ± 6.7 years) were randomized into two groups: UA (n = 13) and placebo (PLA, n = 13). Both groups followed a combined exercise program for 8 weeks (twice a week) associated with either UA (450 mg/day) or placebo supplementation. The primary outcome was the change in the MetS components, according to the modified National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. Secondary outcomes included changes in body composition and physical function. Results: Significant reductions in systolic blood pressure, fasting insulin, Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR), and increased walking capacity postintervention were observed within each group. Furthermore, remission of MetS occurred in 38.5% of the participants in both groups. Significant changes in the body weight, body mass index, fat mass, and relative handgrip strength occurred only within the UA group. However, the analysis of covariance indicated greater changes for the UA group in the absolute (mean difference 1.8 kgf [95% CI: 0.3; 3.2]) and relative handgrip strength (0.03 kgf/kg [95% CI: 0.01; 0.05]) compared to the PLA group. Conclusion: The UA supplementation did not promote additional MetS profile improvement after 8 weeks of the combined exercise program. On the other hand, our data indicated that UA resulted in a higher response on handgrip strength than did placebo in postmenopausal women.