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Título
O sujeito ubíquo: indústria cultural digital e semiformação em tempos neoliberais
Orientador
Bruno Pucci
Autor
Wanderley Florêncio Garcia
Palavra chave
Ubiquidade tecnológica. Tecnologias digitais. Teoria crítica. Indústria cultural. Semiformação.
Grupo CNPQ
Programa
DR - EDUCAÇÃO (PPGE)
Área
CIÊNCIAS HUMANAS
Data da defesa
14/02/2020
Nº Downloads
1951
Resumo
O presente estudo se propõe a uma investigação da ubiquidade da tecnologia digital da sociedade contemporânea à luz da teoria crítica com ênfase na análise da transformação dos conceitos elaborados por Theodor W. Adorno: semiformação e indústria cultural, este último desenvolvido em parceria com Max Horkheimer. O objetivo específico é demonstrar a atualidade do conceito de indústria cultural, mas considerando as modificações que sofreu com a chamada cultural digital, evidenciando o quanto as novas tecnologias da informação e da comunicação são incapazes, por si só, de solucionar problemas da formação cultural. E mais: seriam elas também instrumentos para a semiformação, atuando em sentido contrário à autonomia do sujeito. Os capítulos deste trabalho são apresentados no formato de ensaios, com liberdade de estilo e que buscam identificar a constelação de fenômenos que compõem o contexto em que se insere a ubiquidade tecnológica em nossa sociedade. Os ensaios têm como contexto o capitalismo neoliberal hegemônico neste momento histórico. Novas dimensões de tempo e espaço são criadas neste início de século a partir do uso e desenvolvimento de tecnologias digitais. Assim, cria-se o sujeito ubíquo, indivíduo permanentemente conectado, gerador e consumidor de dados que alimenta a bilionária indústria da informação digital.
Abstract
The present thesis aim investigation of the ubiquity of digital technology in contemporary society by the of critical theory with an emphasis on the analysis of the transformation of the Theodor W. Adorno's concepts: semi-formation and culture industry, this latter developed in partnership with Max Horkheimer. The specific objective is to demonstrate the relevance of the concept of cultural industry, but considering the changes it has suffered with the so-called digital cultural, showing how much the new information and communication technologies are unable, by themselves, to solve problems of cultural formation. And more: they would also be instruments for semi-formation, acting in a direction contrary to the subject's autonomy. The chapters of this work are presented look like essays, with freedom of style and that seek to identify the constellation of phenomena that make up the context in which technological ubiquity is inserted in our society. The essays have the context of hegemonic neoliberal capitalism at this historic moment. New dimensions of time and space are created at the beginning of this century from the use and development of digital technologies. Thus, the ubiquitous subject is created, a permanently connected individual, a generator and consumer of data that feeds the billionaire digital information industry.