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Título

ANÁLISE DA PRESSÃO PLANTAR E DO EQUILÍBRIO POSTURAL EM DIFERENTES FASES DA GESTAÇÃO

Orientador

ELAINE CALDEIRA DE OLIVEIRA GUIRRO

Autor

SILVIA IKEDA RIBAS

Palavra chave

GESTAÇÃO;PRESSÃO PLANTAR; BAROPODOMETRIA

Grupo CNPQ


Programa

MS - FISIOTERAPIA

Área

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Data da defesa

01/12/2006

Nº Downloads

1741

Resumo

O período gestacional envolve importantes transformações e adaptações músculo-esqueléticas, hormonais e anatômicas, necessárias ao desenvolvimento fetal, que podem levar a alterações da biomecânica postural e, conseqüentemente, das variáveis baropodométricas. A proposta deste estudo foi analisar a área de contato e a distribuição da pressão plantar, bem como o deslocamento do centro de força, em gestantes de baixo risco, nos três trimestres de gravidez. Foram selecionadas 60 voluntárias com idade média de 23,3±5,5 anos, sendo 15 nulíparas (C), 15 gestantes de primeiro (1T), 15 de segundo (2T), e 15 de terceiro trimestre (3T). A análise baropodométrica foi efetuada por meio de Plataforma de Pressão Matscan (Tekscan®) em diferentes posições: bipodal com os olhos abertos (BA), bipodal com olhos fechados (BF) e unipodal com olhos abertos (U). As variáveis analisadas nos pés direito (D) e esquerdo (E) foram: pico de pressão em todo o pé (PT), no antepé (PA) e no retropé (PR); distância do centro de força (CF) à borda medial e ao limite anterior (F) e posterior (C) dos pés; deslocamento antero-posterior (AP) e médio-lateral (ML) do CF; e área de contato (AC). Após a aplicação do teste de Shapiro-Wilk e da estatística de Levene, aplicou-se o Anova – teste F, seguido do post-hoc de Tukey para os dados com normalidade. O teste Mann-Whitney com correção de Bonferroni, foi aplicado para dados sem distribuição normal. O teste de Wilcoxon foi utilizado para comparar os dados dentro de um mesmo grupo. A correlação de Spearman foi empregada para correlacionar as variáveis baropodométricas e antropométricas. Em todas as análises considerou-se o nível de significância alfa=5%. O grupo 3T apresentou maior PT e PA que o grupo C na posição U e menor distância do CF à borda medial do pé E na posição BA. Essa distância foi maior no grupo 2T, quando comparado ao C, para ambos pés, exceto na posição U. O deslocamento AP foi maior no grupo 3T em relação ao 1T, em todas asa posições, e em relação ao C, na posição UA. Não se observou diferença entre os grupos para o deslocamento ML. Para todos os grupos observou-se diferença significativa (p<0,05), ao se comparar as variáveis no antepé com retropé, exceto para o pico de pressão na posição U. Em geral, houve correlação positiva entre AC e índice de massa corporal para o grupo C, AC com peso e peso ganho durante a gestação para todos os grupos; CFF e número de gestações anteriores (GA) no grupo C e 2T; e PT e PR com GA no grupo C. Os resultados apontam prováveis adaptações na postura ortostática nos três trimestres de gravidez.

Abstract