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Título
A conspiração da solidariedade: anistia internacional e a luta pelos direitos humanos no Brasil
Orientador
Everaldo Tadeu Quilici Gonzalez
Autor
Maurício de Andrade
Palavra chave
DIREITOS HUMANOS, ANISTIA INTERNACIONAL, SOCIEDADE CIVIL.
Grupo CNPQ
Programa
MS - DIREITO (PPGD)
Área
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Data da defesa
28/02/2007
Nº Downloads
1401
Resumo
Ao longo dos anos de atuação no Brasil, a Anistia Internacional salvou centenas de vidas, denunciou casos de torturas e desaparecimentos, bem como adotou prisioneiros políticos que estavam em situação de risco. O trabalho no Brasil teve início durante a ditadura militar, período caracterizado pelas violações aos Direitos Humanos e repressão do "estado de exceção" contra a sociedade civil. Este período foi de grande importância, pois nele deu-se a criação das Redes de Ações Urgentes, surgidas com a prisão arbitrária do Professor Luiz Basílio Rossi e que posteriormente se tornariam a base do trabalho da Anistia Internacional na sua atuação mundial. Aplicaremos a metodologia gramsciana quando tratarmos do conceito de sociedade civil, entendendo-o como um conceito composto não apenas pelo conjunto de organismos tradicionais (sindicatos, igrejas, partidos, etc.), mas também pelos movimentos sociais, meios de comunicação, pelas ONGs, entre outros, o que nos leva a acreditar que a teoria gramsciana é a que melhor explica o propósito de nosso trabalho: analisar a luta da Anistia Internacional pelos Direitos Humanos, tendo como pano de fundo a sociedade civil em seu conjunto amplo de organismos. Ao trazermos sua teoria para o contexto atual podemos verificar que os sistemas modernos de políticas democráticas são medidos pela capacidade de desenvolver uma ampla e dinâmica sociedade civil, a qual permita que suas instituições possam expressar as suas aspirações e dinamizar a participação dos diferentes setores da coletividade, o que se constitui numa das filosofias de trabalho da Anistia Internacional. Com o advento da anistia política e, consequentemente, com o processo de redemocratização do país, a Anistia Internacional lançou em 1985 o Programa Nacional de Educação em Direitos Humanos. Este, embora já não existissem mais presos políticos, mas havia ainda a "herança cultural da ditadura militar", do desrespeito aos Direitos Humanos (tortura e violência policial, execuções extrajudiciais e sistema prisional falido), contribuiu com a luta pela afirmação dos direitos humanos no Brasil, no pós-ditadura.
Abstract
Em el transcurso de los años de actuación en Brasil, Amnistía Internacional salvó centenas de vidas, denunció casos de torturas y desaparecidos, y a su vez, protegió prisioneros políticos que estaban en situación de riesgo. Su trabajo en Brasil se inició durante la dictadura militar, período que se caracterizó por la violación a los Derechos Humanos, y la represión del "estado de excepción" contra la sociedad civil. Este período, aunque trágico, fue de gran importancia, pues en su intermedio, se dio la creación de las Redes de Acciones Urgentes, que surgieron por la prisión arbitraria del Profesor Luiz Basílio Rossi, y que posteriormente, se convertirían en la base del trabajo de Amnistía Internacional en su actuación mundial. Aplicaremos la metodología gramsciana cuando tratemos el concepto de la sociedad civil, entendiéndolo como un concepto compuesto no apenas por el conjunto de organismos tradicionales (sindicatos, iglesias, partidos políticos, etc.), sino que también, por los movimientos sociales, medios de comunicación, por las ONGs, entre otros, lo que nos lleva a creer que la teoría gramsciana es la que mejor explica, el propósito de nuestro trabajo: analisar la lucha da Amnistía Internacional por los Derechos Humanos, y como plano de fondo, la sociedad civil en su conjunto amplio de organismos. Al traer su teoría para el contexto actual, podemos verificar que los sistemas modernos de políticas democráticas, se miden por la capacidad de desenvolver una amplia y dinámica sociedad civil, la cual permite que sus instituciones puedan expresar sus aspiraciones, y así dinamizar la participación de los diferentes sectores de la colectividad, que constituye una de las filosofías del trabajo de Amnistía Internacional. Con la llegada de la amnistía política, y por consecuencia, con el proceso de redemocratización del país. Amnistía Internacional lanzó en 1985 el Programa Nacional de Educación de los Derechos Humanos. Éste, aunque ya no existiesen más presos políticos, pero existía todavía la "herancia cultural de la dictadura militar", el desrespeto a los Derechtos Humanos (tortura y violencia policial, ejecuciones extrajudiciales y un sistema prisional fallo), contribuí con la lucha por la afirmación de los derechos humanos en Brasil, después de la dictadura militar.