Visualização do documento
Título
RESPOSTAS CARDIOPULMONARES E METABÓLICAS DURANTE O TESTE ERGOESPIROMÉTRICO EM HOMENS APÓS INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E EM SAUDÁVEIS SEDENTÁRIOS
Orientador
ESTER DA SILVA
Autor
KARINA BEATRIZ SILVA SERRA
Palavra chave
CAPACIDADE AERÓBIA, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, LIMIAR ANAERÓBIO...
Grupo CNPQ
Programa
MS - FISIOTERAPIA
Área
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Data da defesa
29/02/2008
Nº Downloads
2796
Resumo
O propósito deste estudo foi avaliar a capacidade funcional aeróbia no limiar de anaerobiose (LA) e no pico do exercício, durante o teste ergoespirométrico do tipo rampa (TE-R) de homens com infarto agudo do miocárdio (G-IAM) e de saudáveis sedentários, grupo controle (G-C). Foram estudados 22 voluntários divididos em dois grupos: G-IAM (n=10), com 55,6 ± 9,7 anos, em uso de terapia betabloqueadora (atenolol, dosagem 46 ± 9,4 mg/dia), classificação de Killip grau I, e G-C (n=12), com 53,3 ± 3,2 anos. Protocolo experimental: TE-R, com incrementos de potência de 10W/min para o G-IAM e 15W/min para o G-C, com captação das variáveis ventilatórias e metabólicas, respiração a respiração. Análise Estatística: foram utilizados os testes não-paramétricos de Mann-Whitney, de Wilcoxon e de correlação de Spearman, com nível de significância ?=5%. Resultados: As variáveis potência, cardiovasculares, ventilatórias e metabólicas obtidas a partir do TE-R no LA em mediana, para o G-lAM e G-C respectivamente, foram semelhantes (p>0,05) para a potência = 66,5 e 61,7 W; freqüência cardíaca (FC) = 108,2 e 95,1 bpm; pressão arterial sistólica (PAS) = 175 e 187,5 mmHg; consumo de oxigênio (vo2) = 1,1 e 0,8 L/min; produção de dióxido de carbono (vco2) = 1,0 e 0,7 L/min; vo2= 13,2 e 9,7 mL.kg-1.min-1; razão VCO2/VO2(R) = 0,9 para ambos os grupos e ventilação pulmonar (VE) = 28,1 e 23,4 L/min. Porém a pressão arterial diastólica (PAD), foi maior para o G-IAM (p<0,05) sendo, 100 mmHg para o G- IAM e 90 mmHg para o G-C. No pico do exercício, para o G-IAM e G-C respectivamente, apresentou diferença estatisticamente significante (p<0,05) na potência = 98 e 134 W; FC = 123 e 141 bpm; PAD = 100 e 90 mmHg; VO2= 17,9 e 22,4 mL.kg-1.min-1; VCO2= 1,5 e 1,9 L/min; R = 1,0 e 1,2 L/min e VE = 41,6 e 60,4 L/min, onde as variáveis foram superiores para o G-C, exceto a PAD que foi maior para o G-IAM. A PAS em mmHg e VO2 em L/min não apresentaram diferenças estatisticamente significantes no pico do exercício. Conclusão: Os resultados sugerem que o quadro clínico e o uso do betabloqueador pelo grupo G-IAM, no nível do LA, não interferiu nas variáveis cardiopulmonares. Porém, a menor capacidade aeróbia no pico do exercício pode ser atribuída ao uso da terapia betabloqueadora e ao repouso prolongado no leito.
Abstract