Visualização do documento
Título
ANÁLISE DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO E DA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL NA ATIVIDADE DE DESLOCAMENTO DE UM VEÍCULO DE TRANSPORTE DE CARGA
Orientador
RINALDO ROBERTO DE JESUS GUIRRO
Autor
AUREA MARIA DE PONTE
Palavra chave
PREENSÃO MANUAL, EMPURRAR, VEÍCULO, ELETROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE
Grupo CNPQ
Programa
MS - FISIOTERAPIA
Área
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Data da defesa
29/04/2008
Nº Downloads
2633
Resumo
Pouco se conhece sobre as respostas neuromusculares solicitadas durante a execução de tarefas de empurrar e puxar cargas. O objetivo foi analisar a atividade eletromiográfica dos músculos da cintura escapular e do membro superior e a força de preensão manual durante o deslocamento de um veículo de transporte de cargas. Participaram do estudo 18 voluntários sadios (21,5 ± 2,77 anos), destros, do gênero masculino. Os eletrodos foram posicionados no músculo trapézio fibras superiores, bíceps braquial, tríceps braquial, extensores e flexores do punho e dedos. A manopla original do veículo foi substituída por dois sistemas de preensão manual, acoplados às células de carga (MM-50 - Kratos ), os quais permitiram mensurar a força de preensão manual com variação da posição dos punhos entre neutra com antebraço pronado (PN-AP) e em desvio ulnar com antebraço em posição neutra (PDU-AN). Os sinais gerados pelas células de cargas durante o manuseio do veículo foi captado simultaneamente ao sinal eletromiográfico, por um sistema de aquisição de dados EMG-1000 (Lynx® Tecnologia Eletrônica). O processamento dos sinais foi realizado em rotina específica implementada no software Matlab® 6.5 para análise da raiz quadrada da média (RMS) e freqüência mediana (FM). A análise estatística constou dos testes T Student, Wilcoxon e Friedman (p<0,05). Os resultados demonstraram que a força máxima de preensão manual, foi maior (p<0,05) para a posição PN-AP (25,63 ±6,1 Kgf) quando comparada a PDU-AN (20,91 ±3,8 Kgf). Durante a contração isométrica máxima, o RMS dos músculos flexores e extensores do punho e dedos apresentaram maior atividade eletromiográfica (p<0,05) para a posição PN-AP (intra-músculos) e para os músculos extensores (inter-músculos), sendo que a FM não apresentou variações. Com relação à força de preensão manual durante o deslocamento do veículo, houve diminuição (p<0,05) da força de preensão manual nas duas últimas fases do percurso. Já a análise inter-posição (PDU-AN x PN-AP) para os mesmos intervalos de tempo, houve diminuição (p<0,05) na fase de aceleração do membro superior direito na posição PN-AP. Na comparação inter-membro (direito ou esquerdo) no respectivo intervalo e posição não houve diferença significativa. Quanto à alteração do RMS dos músculos trapézio superior, bíceps braquial, tríceps braquial, flexores e extensores de punho e dedos houve variação da atividade mioelétrica nos diferentes posicionamentos articulares (p<0,05). A análise da FM na posição PN-AP também demonstrou diferença para todos os músculos avaliados (p<0,05). Conclui-se que tanto a atividade eletromiográfica quanto a força de preensão manual são afetadas durante as fases do deslocamento de um veículo de carga em um circuito elíptico.
Abstract
Stretching is an often technique used for sports and rehabilitation. However, some concerns are still not understood, such as if there is some different muscular response after the use of different stretching protocols. The aim of this study was to evaluate and to compare the effects of continuous and intermittent stretching protocols on shortened and normal soleus rat muscle adaptation. Forty-five male Wistar rats (240 50g) were divided into 6 groups: control (C), immobilized (I); immobilized + continuous stretching (ICS); immobilized + intermittent stretching (IIS); continuous stretching (CS) and intermittent stretching (IS). For the immobilization procedure the animals were anaesthetized and the left hindlimb was positioned in maximal plantar flexion, during 21 days, using an immobilization device. The stretching sessions began on the 15 day and they were performed once per day, during 40 minutes and for 7 consecutive days. For continuous stretching protocol, the animals had the ankle manually kept in maximal dorsiflexion during 40 minutes. In the intermittent stretching protocol, the ankle joint was manually kept in maximal dorsiflexion for 60 seconds with a 30s interval between each 60s period, in a total of 40 min. In both immobilized and stretched groups, the immobilization device was removed for stretching application and after that, the hindlimb was immobilized again. On the 22nd day of the experiment the animals were euthanized and the following variables were evaluated: body and muscle mass, range of movement (ROM), sarcomere adaptation, cross sectional area (CSA) and area density of connective tissue (TC). While the groups CS and IS showed an increase in the body mass, the I, ICS and IIS groups showed a decrease in this variable, and all these groups were different from the C (p?0.000009). However, the ICS and IIS groups had a more evident decrease in the body mass when compared to I group (p?0.007). In the groups I, ICS and IIS there was a decrease in both absolute (p?0.05) and relative (p?0.03) muscle mass, final ROM (p?0.05) and increase in the intramuscular CT (p?0.05) when compared to the C group. Besides, only the group I showed reduction in the muscle length (p?0.0002) and in the number of sarcomere (p?0.05) related to the control values. For all these variables, it was not found significant difference between the ICS and IIS groups. Related to the CSA there was a decrease in this variable in both I and IIS groups when compared to the others (p?0.000007). Then, it could be noted that both stretching protocols, continuous and intermittent, when applied on the shortened muscle, did promote different muscle adaptation only in the CSA, and only the continuous stretching was efficient to treat the muscle fiber atrophy. Besides, the application of continuous and intermittent stretching on a normal muscle was not able to promote muscular adaptation.