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Título

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE ADIPOCINAS EM MULHERES SEDENTÁRIAS

Orientador

CLÁUDIA REGINA CAVAGLIERI

Autor

MARCOS REGINI DA SILVEIRA

Palavra chave

OBESIDADE, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, ADIPOCINAS, LEPTINA, ADIPONECTINA E...

Grupo CNPQ


Programa

MS - EDUCAÇÃO FÍSICA

Área

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Data da defesa

29/08/2008

Nº Downloads

2247

Resumo

O tecido adiposo é um órgão dinâmico que secreta vários fatores, denominados adipocinas. Na obesidade, os depósitos de gordura corporal estão aumentados, apresentando conseqüente elevação na expressão e secreção das adipocinas, proporcionalmente ao maior volume das células adiposas. As adipocinas são peptídeos bioativos secretados pelos adipócitos e são importantes na regulação energética e do sistema imunológico. Assim, o presente estudo visa verificar a influência do Índice de Massa Corporal (IMC) sobre a concentração plasmática das adipocinas: leptina, adiponectina e resistina. Participaram desse estudo 119 mulheres sedentárias com idade entre 18 e 45 anos que foram divididas em cinco grupos de acordo com a classificação do IMC (kg/m²): G1 - baixo peso, G2 - normal, G3 - sobrepeso, G4 - obesidade I, G5 - obesidade II e G6 - obesidade III. Todas as voluntárias foram submetidas à avaliação antropométrica (peso e estatura para determinação do IMC) e coletas de sangue para posterior dosagens das adipocinas que foi realizada pelo método ELISA. Aplicou-se o teste estatístico ANOVA One Way, seguido de Post Hoc de Bonferroni (p < 0,05) e teste de correlação de Pearson (significância < 0,01). Foi encontrada diferença significativa para as concentrações de leptina entre os grupos: G3, G4, G5 e G6 em relação ao G1; G3, G4, G5 e G6 em relação ao G2. Não houve diferença significativa entre os grupos pesquisados nas concentrações plasmáticas de adiponectina. Para os resultados de resistina foram encontrada diferenças significantes entre: G5 e G6 em relação ao G1; G5 e G6 em relação ao G2 e G6 em relação ao G6. Houve correlação positiva entre as concentrações plasmáticas de leptina e resistina e o aumento do IMC. Assim, concluiu-se com esse estudo que o IMC influencia proporcionalmente nos índices circulantes de leptina e resistina em mulheres sedentárias.

Abstract

The adipose tissue is a dynamic organ that secrets several factors, called adipokines. In the obesity, body fat deposits are increased, presenting eventual elevation in the adipokines expression and secretion, in proportion to the volume of fat cells’ increase. Adipokines are bioactive peptides, which are important in the immune system and energy regulation. This study aims to determine the influence of the Body Mass Index (BMI) on some adipokine plasma concentrations: leptin, adiponectin and resistin.One hundred and twelve women, sedentary, aged between 18 and 45 years, participated in the study. They were separated in five groups according to their BMI classification (kg / m²): G1 - low weight, G2 - normal, G3 - overweight, G4 - obesity I, G5 - obesity II and G6 - obesity III. All volunteers were submitted to an anthropometric review (weight and height to determine the BMI), and blood samples, that were used for a subsequent adipokines’s dosage, which were held by ELISA. The statistical test ANOVA, Post hoc Bonferroni (p <0.05) and Pearson’s correlation test (significance <0.01) were applied. Significant differences in the leptin’s concentrations were found: G3, G4, G5 and G6 in relation to G1 and G3, G4, G5 and G6 in relation to G2. There was no significant difference between the groups surveyed in the plasma concentrations of adiponectin. Significant differences were found in resistin results: G5 and G6 in relation to G1; G5 and G6 in relation to G2 and G6 in relation to G3. There was a positive correlation between plasma concentrations of leptin, resistin and the increase in BMI. In conclusion, the BMI has a direct influence on the leptin and resistin concentration in sedentary woman.