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Título

O CORPO COMO CAMPO DE FORÇAS DA INFÂNCIA: RESISTÊNCIA, CRIAÇÃO E AFIRMAÇÃO DA VIDA

Orientador

ANNA MARIA LUNARDI PADILHA

Autor

MARIA DO CARMO MORALES PINHEIRO

Palavra chave

CORPO, INFÂNCIA, RESISTÊNCIA, CRIAÇÃO, VIDA

Grupo CNPQ


Programa

DR - EDUCAÇÃO (PPGE)

Área

CIÊNCIAS HUMANAS

Data da defesa

01/01/2010

Nº Downloads

4708

Resumo

Esta tese tem como objeto de investigação o corpo da criança, problematizado como campo de forças que, sempre em tensão, possui a potência de inventar seus escapes e desvios como forma de resistência a certas imposições características de nossa cultura contemporânea (do mundo e de sua subjetividade predominante). O objetivo do estudo é compreender a luta para resistir ao que oprime e silencia o corpo, fecha portas e determina caminhos e modos de ser; luta que se desenrola no/com o próprio corpo, marcando-o, ferindo-o, ao mesmo tempo em que produz reivindicações e desejos a favor da abertura desse corpo, de suas possibilidades e forças estéticas, criadoras, portanto, abertura da própria infância a outros modos de vida. O trabalho é composto por ensaios que buscam apoio em Walter Benjamin, Manoel de Barros, Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guattari e Artaud, tendo como desmétodo a própria infância segundo a compreensão benjaminiana. Alguns diálogos com suportes artísticos como vídeo-clipe, cinema e literatura também fazem parte dos recursos metodológicos do presente trabalho.

Abstract

This thesis has as object of investigation the child body, problematized as a force field that, being always in tension, presents the potency of inventing its escapes and diversions as a way of resistance against certain characteristic impositions of our contemporary culture and its dominating subjectivity. This study aims at understanding the fight to resist to what oppresses and silences the body, closes doors and determines views and behaviors; a fight that is developed in/with the body itself, marking it, hurting it, at the same time that produces demands and wills in favor of the openness of this body, of its possibilities and creative esthetic forces, therefore; openness of childhood itself and other ways of life. This work is composed by essays that seek support in Walter Benjamin, Manoel de Barros, Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guattari and Artaud, presenting as dismethod the childhood according to benjaminian comprehension. Some dialogues with artistic supports such as video-clip, cinema and literature are also part of the methodological resources of the present work.