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Título
DO MAGISTÉRIO E DA EDUCAÇÃO: A PRIMEIRA FILOSOFIA NA COLÔNIA E A SEGUNDA ESCOLÁSTICA - SÉCULOS XVI E XVII -
Orientador
José Maria de Paiva
Autor
EDIVALDO JOSÉ BORTOLETO
Palavra chave
Educação Colonial – Filosofia Escolástica – Estética Barroca
Grupo CNPQ
Programa
DR - EDUCAÇÃO (PPGE)
Área
CIÊNCIAS HUMANAS
Data da defesa
01/08/2010
Nº Downloads
1605
Resumo
Dois momentos constituem este trabalho. No primeiro, o problema a ser enfrentado será o do método e o da forma. O pensamento de José Maria de Paiva será o caminho, o metà-ódos, o caminhar através do caminho para compreender que, se há uma Primeira Educação que foi se fazendo a partir do Portugal que nos chegou, há também uma Primeira Filosofia que dá suporte a ela. No segundo momento, será feita a discussão sobre a Primeira Filosofia e esta está sendo entendida como a Segunda Escolástica, expressão filosófica e teológica utilizada na Península Ibérica.
Na Segunda Escolástica está nossa modernidade, aquela que se constitui no e a partir do Novo Mundo. Nossa modernidade não está, portanto, na tradição do Cogito, ergo sum de Descartes que perpassará a tradição da Ilustração até Hegel e depois dele. Nossa modernidade está na Escolástica. René Descartes é uma via de acesso à modernidade, aquela que se desenvolverá, no que Edith Stein chamou de Filosofia Moderna. Mas a modernidade tem outras vias de acesso. A via da Península Ibérica será a da Escolástica, e aí, encontrar-se-á o que a filósofa judia chamará de Filosofia Escolástica Católica. Esta é a Filosofia que nos chegou pelas mãos da Espanha constituindo o lado hispânico do Novo Mundo; a mesma Filosofia Escolástica nos chegou pelas mãos de Portugal, no lado luso, assumindo aqui a miscigenação cultural presente nas relações com a Colônia.
Abstract
Two moments constitute this work. On the first one, the problem to be faced is going to be the problem about the way and the method. José Maria de Paiva’s thoughts are going to be the way, the metà-ódos, the walking through the way to understand that, if there is a First Education which was being done since the Portuguese nation which has arrived to us, there is also a First Philosophy which gives foundation to this Education. On the second moment, the discussion about the First Philosophy is presented, and this Philosophy is understood, on this research, as the Second Scholasticism, a philosophycal and theological expression which is used on the Iberian Peninsula. Our modernity is on the Second Scholasticism, that modernity which constitutes itself on and since the New World. Therefore, our modernity is not on the tradition of Descartes’ Cogito, ergo sum which is going to live through the illustration tradition, until Hegel and after him. Our modernity is on the Scholasticism. René Descartes is a way to access modernity, that modernity which is going to develop in which Edith Stein is going to name Modern Philosophy. But the modernity has other ways to be accessed. The Iberian way is the Scholasticism, and, on it, it is kept what the female jewish philosopher is going to call Catholic Scholastic Philosophy. This is the Philosophy which has arrived to us by the hands of the Spanish, constituting the hispanic side of the New World. The same Scholastic Philosophy has arrived to us by the hands of the Portuguese, on the Portuguese side, assuming here the cultural melting pot which is on the relationships with the colony.