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Título

EDUCAÇÃO PARA AUTONOMIA COMO EXPERIÊNCIA FORMATIVA EM T. W. ADORNO

Orientador

LUZIA BATISTA DE OLIVEIRA SILVA

Autor

ROBERTO CÉSAR BARROS GONZAGA

Palavra chave

Educação para autonomia, Educação após Auschwitz, Progresso, Experiência Formati

Grupo CNPQ


Programa

MS - EDUCAÇÃO (PPGE)

Área

CIÊNCIAS HUMANAS

Data da defesa

01/01/2013

Nº Downloads

6266

Resumo

A dissertação objetivou apresentar a contribuição e a possibilidade do pensamento crítico de Theodor Adorno, almejando alcançar uma “Educação para Autonomia” como forma de resistência à educação precária dos nossos dias. A pesquisa foi dividida em dois capítulos. No primeiro capítulo, denominado “O Progresso na Barbárie a Barbárie no Progresso”, analisou-se como a “dialética das luzes” pressupõe um ponto de vista que é, ao mesmo tempo, interno à Aufklärung e crítico dela, a dialética do progresso implica um ponto de vista que critica a ideia de progresso sem removê-lo do horizonte conceitual. Como qualquer termo filosófico, o de progresso tem seus equívocos, “progresso de que, para que, em relação a que” (ADORNO, 1995a, p. 37). O pensamento de Adorno posiciona-se contra a identificação da ideologia do progresso como a marcha conquistadora da razão dominante: Somente serão verdadeiras aquelas reflexões sobre o progresso que o retoma, mas, ao mesmo tempo, mantém distância, que evita os fatos paralisados e os significados especializados. Hoje, tais reflexões culminam na consideração sobre se a humanidade será capaz de evitar a catástrofe extrema, total, que resultou em Auschwitz (ADORNO, 1995a, p. 38). No segundo capítulo, intitulado “Formação/Educação: reflexões a partir da vida danificada” Adorno, após retornar à terra natal, proferiu diversas palestras e entrevistas na Divisão de Educação e Cultura, na Rádio do Estado de Hessen, cuja temática versava sobre “Questões Educacionais”. O pensador alemão era convidado, pelo menos, uma vez ao ano, no período de 1959 a 1969, podendo assim expressar suas reflexões ao público acessível, a sua relação entre teoria-prática, oferecida nestes momentos de um modo prático-teórico, para difundir uma educação político-pedagógica que na sua visão identifica-se à educação pela via do esclarecimento, que tem como imperativo educacional: Auschwitz não se repita, assim, há um convite para uma educação que não descarte a via da sensibilidade que produza um clima intelectual, cultural, e social, em que os motivos que conduziram a tal horror tornam-se consciente, assim eliminar o processo de anticivilização na própria civilização.

Abstract

The dissertation aims to present the contribution of critical thinking and the ability of Theodor Adorno, aiming to achieve "Education for Autonomy" as a form of resistance to the poor education of our day. The research was divided into two chapters. In the first chapter, entitled "Progress in Barbarism to Barbarism in Progress", analyzed as the "dialectic of enlightenment" presupposes a viewpoint that is at the same time, the inner critic and Aufklärung it, the dialectic of progress implies a point of view that criticizes the idea of progress without removing it from the conceptual horizon. As any philosophical term, the progress has its mistakes "Progress that for which, in relation to which" (Adorno 1995a, p. 37th). The thought of Adorno is opposed to the identification of the ideology of progress as the march conquering the dominant reason: Only those are true reflections on the progress the recovery, but at the same time maintaining distance, which avoids the facts and paralyzed specialized meanings. Today, such reflections culminate in consideration of whether humanity will be able to avoid catastrophe extreme, total, resulting in Auschwitz (Adorno, 1995a, p. 38). In the second chapter, titled "Training / Education: reflections from damaged life" Adorno, after returning to his homeland, gave several lectures and interviews in the Division of Education and Culture, in the state of Hessen Radio, whose theme was about "Questions educational. " The German thinker was asked at least once a year in the period 1959 to 1969, thus being able to express their thoughts publicly accessible, their relationship between theory and practice, offered these moments in a practical-theoretical, to spread an education in political-pedagogical vision that identifies itself to education by way of clarification, whose educational imperative: Auschwitz not happen again, so there's a call for an education that does not discard the path of sensitivity that produces an intellectual climate , cultural, and social, in which the reasons that led to such horror become conscious, so the process of eliminating anticivilization on civilization itself.