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Título

Comparação entre 8 semanas de treinamento de força tradicional versus treinamento com alongamento entre séries na espessura dos músculos da parte superior do corpo, arquitetura e desempenho de força máxima

Orientador

Charles Ricardo Lopes

Autor

Guilherme Borsetti Businari

Palavra chave

Alongamento. Hipertrofia. Força

Grupo CNPQ


Programa

MS - CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO

Área

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Data da defesa

25/02/2022

Nº Downloads

158

Resumo

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de 8 semanas de treinamento de força (TF) com alongamento entre séries (AES) versus o TF tradicional (TRAD) na espessura dos músculos da parte superior do corpo, arquitetura muscular e desempenho de força. Métodos: Vinte e dois sujeitos recreacionalmente treinados em força foram alocados no grupo alongamento entre séries (GAES, n = 12) ou grupo tradicional (GTRAD, n = 10) e completaram oito semanas de TF. A única diferença entre os grupos foi que o GAES incluiu alongamento estático entre as séries, enquanto o GTRAD realizou descanso passivo entre as séries. Imagens de ultrassom, testes de força dinâmica e isométrica para os flexores e extensores de cotovelo foram avaliados antes e após oito semanas do período de intervenção. Resultados: O volume total de treinamento foi maior em GTRAD do que grupo GAES (GTRAD = 1.309.049 ± 478.869 kg vs. GAES = 879.647 ± 346.566 kg, p = 0,031). Foram observados ganhos semelhantes de força máxima dinâmica e isométrica em ambos os grupos. A espessura muscular (EM) e o ângulo de penação (AP) da porção distaldo tríceps braquial aumentaram apenas para o GAES (EM pré: 15,4 mm vs. EMpós: 18,4 mm, p = 0,035; AP pré: 11,3 ° vs. pós AP: 14,4 °, p = 0,007). O comprimento do fascículo do braquial (CF) aumentou em GTRAD após 8 semanas (CF pré: 48,5 mm vs. CF pós: 57,7 mm, p = 0,033). Não houve mudanças significantes nas medidas de arquitetura do bíceps braquial em nenhum dos grupos. Conclusão: O AES promove ganhos semelhantes na força dinâmica e isométrica do membro superior apesar da CTL ser inferior quando comparado ao TRAD. O protocolo AES induziu aumento da espessura muscular e do ângulo de penação da porção distal do tríceps braquial; e o protocolo TRAD induziu aumento no comprimento do fascículo braquial.

Abstract

Purpose: The purpose of this study was to compare the effect of 8 weeks of resistance training (RT) with interset static-stretching (IS) versus traditional RT (TRAD) on upperbody muscle thickness, muscle architecture, and strength performance. Methods: Twenty-eight recreationally-trained subjects wereallocated to interest stretching group (ISG, n = 12) or traditional group (TRADG, n = 10) and completed eight weeks of RT. The only difference between the groupswas that ISG group included static stretching between sets, while the TRADG rested in between the sets. Ultrasound images, dynamic and isometric strength tests for the elbow flexors and elbow extensors were evaluated pre- and post- eight weeks of training. Results: Total training volume was greater in TRADG than ISG (TRADG = 1,309,049 ± 478,869 kg vs. ISG = 879,647 ± 346,566 kg, p = 0.031). TRAD and IS caused similar increases in maximal dynamic and isometric strength. Muscle thickness (MT) and the pennation angle (PA) of the distal portion of the triceps brachii increased only for ISG group (MT pre: 15.4mmvs. MT post: 18.4mm, p = 0.035; PA pre: 11.3° vs. PA post: 14.4°, p = 0.007). Brachialis’ fascicle length (FL) increased following TRAD (FL pre: 48.5mm vs. FLpost: 57.7mm, p = 0.033). There were no significant changes in architectural measures of the biceps brachii in either group. Conclusion: IS promotes similargains in dynamic and isometric strength of the upper limb despite the lower totalload lifted (TLL) when compared to TRAD. The IS protocol induced an increase in muscle thickness and the pennation angle of the distal portion of the triceps brachii; and the TRAD protocol induced an increase in fascicle length of the brachialis.