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Título

O ASSOCIATIVISMO COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE CASO NO SETOR DE CERÂMICA VERMELHA

Orientador

Silvia Helena Carvalho Ramos Valladão de Camargo

Autor

FERNANDA DE ANGELE FERREIRA

Palavra chave

Associativismo, Estratégia, Cerâmica Vermelha

Grupo CNPQ


Programa

MS - ADMINISTRAÇÃO - MESTRADO PROFISSIONAL

Área

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Data da defesa

15/12/2010

Nº Downloads

1470

Resumo

Com a globalização começou a ocorrer uma mudança mundial na forma de organização industrial. Os sistemas produtivos locais, as redes de empresas e as alianças associativas, somados ao acesso à tecnologia, possibilitaram que as micro, pequenas e médias empresas se capacitassem para competir com grandes empresas. Países como Alemanha, Itália, Finlândia e Espanha entre outros, que obtiveram resultados positivos com essa nova forma de organização industrial, passaram a direcionar suas políticas de desenvolvimento para as MPMEs – Micro, Pequenas e Médias Empresas, o que se tornou uma referência mundial. Na década de 90, com a abertura do mercado brasileiro, os produtos importados chegaram para competir com os nacionais, oferecendo tecnologia, qualidade e soluções rápidas a baixo custo. A competitividade não dava espaço para a falta de qualidade e de produtividade. As indústrias brasileiras precisaram se adaptar a essa nova realidade. No Brasil, as micro e pequenas empresas geram 52% dos empregos formais e as médias 16%, o que representa um total de 68% dos empregos formais. Esse número demonstra a grande importância dessas empresas para a economia brasileira, o que torna necessário valorizar toda estratégia que propicie seu desenvolvimento. Esta pesquisa aborda o associativismo como tema principal, e, através de um estudo de caso descritivo de um grupo indústrias do setor de cerâmica vermelha, relata como o associativismo contribuiu para o crescimento de micro, pequenas e médias empresas. Por meio das ações desenvolvidas em conjunto, esse grupo conseguiu reverter suas dificuldades, e mais: aumentar suas vendas, fortalecer uma marca no mercado, profissionalizar seus funcionários e representantes comerciais, investir em marketing, agregar valor aos seus produtos, melhorar sua qualidade e recuperar sua margem de lucro.

Abstract

With globalization, a worldwide change occurred in the form of industrial organization. The local production systems, business networks and alliances, added to the access to technology, allowed that micro, small and medium enterprises build capacity to compete with big companies. Countries such as Germany, Italy, Finland and Spain among others that have had positive results with this new form of industrial organization, started to direct their development policies for MSMEs - Micro, Small and Medium Enterprises, which has become a global benchmark. In the 90s, with the opening of Brazilian market, imported products arrived to compete with nationals, offering technology, quality and quick solutions at low cost. The competitiveness doesn’t gave place to lack of quality and productivity. Brazilian industries had to adapt themselves to this new reality. In Brazil, the micro and small businesses generate 52% of formal employment, and the mediums 16%, representing a total of 68% of formal employment. This percentage demonstrates the great importance of these companies to the Brazilian economy, what makes necessary to value any strategy to propitiate their development. This research describes the association as its main theme, and through a descriptive case study of an industry group of red ceramic, describes how the association contributed to the development of micro, small and medium enterprises. Through joint development actions this group has reversed its difficulties, and more: increased sales, strengthen brand in the market, professionalized their employees and sales representatives, increased marketing investment, added value to their products, improved their quality and recovered their profit margin.