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Título

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR ASSOCIADA AO CLEMBUTEROL MELHORA O PERFIL METABÓLICO MUSCULAR DE MEMBRO IMOBILIZADO DE RATOS

Orientador

CARLOS ALBERTO DA SILVA

Autor

KARINA MARIA CANCELLIERO

Palavra chave

CLEMBUTEROL, ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR

Grupo CNPQ


Programa

MS - FISIOTERAPIA

Área

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Data da defesa

01/06/2004

Nº Downloads

5783

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar a ação do clembuterol (Cle, 10?g/Kg peso, via subcutânea) e da estimulação elétrica neuromuscular (EE, f=10Hz, T=0,4ms, i=5mA, 20 minutos, diariamente) no músculo esquelético de membro posterior imobilizado. Ratos machos Wistar foram divididos em 10 grupos (n=6), sendo inicialmente realizado um experimento piloto entre quatro grupos (controle (C), imobilizado (I) 3 dias, I 7 dias e I 15 dias) para escolher o grupo que apresentasse o maior comprometimento metabólico e da massa muscular decorrente da imobilização, sendo escolhido o período de 7 dias. Após essa observação os tratamentos foram aplicados durante 7 dias nos grupos: C tratado com Cle (C+Cle), C tratado com EE (C+EE), I tratado com Cle (I+Cle), I tratado com EE (I+EE), C tratado com a associação Cle e EE (C+A) e I tratado com a associação Cle e EE (I+A). As avaliações direcionadas ao grupo C+Cle estão representadas pela freqüência cardíaca, ácidos graxos livres, glicogênio hepático, fragilidade osmótica, perfil hematológico e bioquímico, objetivando a viabilidade do tratamento, além de outras como o teste de tolerância à glicose, teste de tolerância à insulina, análise de proteínas totais, índice de hidratação, ingesta alimentar e peso corporal. Outros testes também foram aplicados no grupo I, representado pela captação de 2-deoxiglicose, proteínas totais, índice de hidratação, teste de tolerância à insulina e dosagem de ácido ascórbico. A análise das reservas de glicogênio (RG) muscular do sóleo (S), gastrocnêmio branco (GB) e vermelho (GV), tibial anterior (TA), extensor longo dos dedos (ELD) e a avaliação do peso do S e ELD foram realizadas em todos os grupos. A análise estatística constou-se da ANOVA e teste t (p<0,05). O grupo I apresentou redução significativa (p<0,05) nas RG (31,6% S, 56,6% GB, 39% GV, 41,7% ELD, 45,2% TA) e no peso muscular (34% S, 27% ELD), por outro lado, Cle promoveu aumento significativo (p<0,05) nas RG de todos os músculos do grupo C (81,6% S, 58,7% GB, 65,8% GV, 77,8% ELD, 61,3% TA) e nos músculos S (92,3%), GB (150%) e GV (48%) do grupo I, além de promover aumento significativo (p<0,05) no peso muscular (C: 21,4% S, 35,2% ELD; I: 15,7% S, 27,5% ELD). A EE também promoveu aumento significativo (p<0,05) nas RG dos músculos S (42,1%), GB (41,3%) e TA (74,2%) do grupo C e no S (34,6%), GB (45%), GV (44%) e ELD (42,8%) do grupo I, apesar de não interferir no peso. Quanto aos grupos associados, as RG foram elevadas significativamente (p<0,05) tanto no grupo C (147,4% S, 193,5% GB, 124,4% GV, 175% ELD, 203,2% TA) quanto no I (223,1% S, 250% GB, 200% GV, 171,4% ELD, 211,8% TA). Nesses grupos o aumento do peso foi significativo (p<0,05) no ELD (26,2%) do C e em ambos os músculos (25,5% S, 51,3% ELD) do grupo I. Conclui-se que o perfil energético e a massa muscular foram melhores na presença simultânea do Cle e da EE durante o período de imobilização do membro.

Abstract

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